Sobre o esquecimento coletivo
Breve resumo do esquecimento coletivo
Hoje, andamos tão apressados, que esquecemos até de observar a paisagem da vida.
Vivemos tempos de agendas cheias, muitas coisas pra fazer, muitos projetos e sonhos para serem executados e concretizados. Com frequência, até pelo inchaço ocupações perdemos objetos, esquecemos datas, e até acontecimentos marcantes da humanidade ficam relegados aos manuais de história.
Os tempos de agora, até fazem eco à uma icônica passagem da
obra “Cem anos de solidão”, de Gabriel Garcia Marques, quando todos os
habitantes de uma cidade esquecem o nome das coisas, das pessoas, etc, e passam
a colocar bilhetes nos objetos com seu respectivo nome.
Tem sido presente um esquecimento coletivo, um esquecimento
voraz; não fossem as redes sociais ‘avisarem’ que alguém completa aniversário,
já é possível não lembrar até do próprio natalício. E quando foi o tempo que
lembrávamos dos aniversários de todos os que nos são caros? Sim, houve um tempo
em que as memórias eram mais eficientes e trenadas, onde era comum saber datas,
fatos, histórias, números de telefone.
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