PAPA FRANCISCO ALTERA NORMAS DA CELEBRAÇÃO DO RITO ROMANO EXTRAORDINÁRIO
A Igreja não altera normas sem um motivo pertinente. O próprio
Papa Francisco deixou claro num texto que acompanha o novo Motu Proprio, que a
forma extraordinária estava sendo utilizada por grupos que são contrários ao
Concílio Vaticano II, criando divisão, ao invés de promover a unidade e o
enriquecimento espiritual dos fiéis.
A Congregação para a Doutrina da Fé consultou bispos no mundo
todo. A motivação do Papa é razoável, pois ele deve ser o primeiro a manter a
Igreja unida na mesma fé e doutrina; ademais, quem se opõe ao Concílio Vaticano
II, opõe-se ao Magistério eclesial, opõe-se ao Espírito Santo que guia a Igreja
e guiou o Papa São João XXIII para convocar o concílio, e guiou São Paulo VI
para concluí-lo.
Quem deseja criar uma igreja paralela, instrumentalizando o
rito, engana-se. Aliás, o Papa não proibiu a celebração do rito extraordinário.
Apenas alterou as normas referentes ao uso do mesmo.
Por outro lado, há também um latente problema de fé: há
fiéis que não seguem Jesus Cristo, mas seguem pessoas, seguem este ou aquele
pregador. E se dizem juízes da verdade, sendo eles, e não o Magistério, os
responsáveis por definir o que a Igreja deve celebrar. Faz recordar o texto de
gênesis, quando o demônio disse: “vós sereis como deuses” (cf.: Gn 3,5).
Os ritos podem ser utilizados, e ambos trazem benefícios ao
povo de Deus. Contudo, o cristianismo não é uma religião meramente subjetiva, que
pretende satisfazer vaidades; o objetivo é ir para o céu, e “tudo mais nos será
acrescentado” (cf.: Mt 6,33).
Excelente! É isso mesmo que vem acontecendo, tive contato com pessoas desses grupos e o que gera é realmente divisão, e desobediência.
ResponderExcluir